Há várias formas de métodos de custeio no mercado, porém as mais utilizadas são menos complexas e menos eficientes para tomada de decisão, o que dificulta a identificação de variáveis importantes para ações de melhorias.
Custeio de Absorção
Dentre os tipos mais comuns está o Custeio de Absorção, também conhecido como custeio integral ou custo integral. É aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais, esse critério é o mais utilizado dentro do segmento de manufaturas.
Custeio Marginal
Outro tipo bem comum no mercado é o Custeio Marginal que se caracteriza pela apropriação de gastos apenas aos custos variáveis, ou seja, todos os custos variáveis são apropriados aos produtos e os custos restantes são alocados como despesas administrativas, os quais por natureza são tipicamente fixos.
Este processo facilita a composição de preços de vendas e a análise de variáveis de importância, entretanto impossibilita a rastreabilidade para análise dos meios, isto é, o custo de cada atividade, processo, setor ou departamento.
Custeio por Atividades
Para atender as novas necessidades gerenciais surgiu, no final da década de 1980, a primeira “versão moderna” do método de Custeio por Atividades. Ou mais conhecido método de custeio ABC que significa Activity-Based Costing e traduzindo fica Custeio Baseado em Atividades.
O ABC, além de ser um método de custeio, é uma importante ferramenta de gestão de custos, pois fornece informações gerenciais de qualidade superior aos métodos tradicionais segundo Martins, 2003.
Em outras palavras, o custeio ABC se caracteriza por obter as atividades empenhadas em cada fase de processo até o produto final. Este procedimento permite analisar todos os recursos e suas decomposições, viabilizando a avaliação dos meios para se chegar ao produto ou serviço. Dessa forma, considera-se este o método o mais adequado independente do segmento da empresa.